sábado, 17 de maio de 2008

O tempo existe?

Ao que parece sim, mas é efémero. O passado já não existe, o futuro ainda não existe e o presente é uma pequena porção do exacto nanosegundo em que levanto o dedo da tecla "o" quando acabo de escrever tempo. O nanosegundo seguinte é futuro, ainda não existe.O presente é a pequeníssima porção de tempo em que o cérebro dá ordem ao coração para bater mais uma vez, é um pequeníssimo fragmento do tempo que um colibri bate uma vez a asa, é efémero. O tempo existe mas é menos de um nanosegundo (10^-9 segundos).

Números Imaginários

Se tentarem resolver x^2+1=0 vão aperceber-se de que algo não bate certo. A resolução desta equação passa por colocar o 1 do outro lado do igual com sinal negativo: x^2=-1; e para saber o valor de x tenho de achar a raiz quadrada de –1: x=√-1.

O problema é que nenhum número elevado ao quadrado dá um número negativo. Se tiver -2^2 ou 2^2 o resultado será sempre 4, porque a multiplicação de dois negativos ou de dois positivos é sempre positiva. Assim sendo, nunca seria possível eu ter a raiz quadrada de um número negativo, mas a verdade é que a equação existe e permite-me esta singularidade. O número imaginário ou complexo representa-se com a letra i, logo na equação de cima obteria o resultado x=i.

i^2=-1 ou i=√-1.

O estudo dos números imaginários é proveniente do sec. XVI e foram conotados como tal (imaginários), porque à época ninguém acreditava que tais números existissem. A designação alterou-se para números complexos bastante mais tarde com o plano de Argand-Gauss, que representa geometricamente os números complexos.

Os números complexos pertencem a um conjunto, porque obedecem às propriedades comutativas e associativas e é possível provar o nulo e/ou neutro. Se disser que f=a+bi e g=c+di, posso dizer que f+g = g+f (propriedade comutativa), ou que f*g = g*f (propriedade associativa). Não vos aborreço com a questão do valor nulo ou neutro, uma vez que já não é tão fácil entendê-lo. De qualquer forma, o zero é o neutro da adição e o um é o neutro da multiplicação.

O conjunto dos números complexos designa-se por IC da seguinte forma: o conjunto dos números complexos é igual a a+bi, tal que a e b pertencem ao conjunto dos números reais (IR).

Adicionando esta letrinha (i) posso prosseguir com as minha contas até que, ou terminam em algo como xi , ou x=i ou ainda x=i^2. Neste último caso a minha conta dará x=-1, resultado pertencente totalmente ao conjunto dos números reais, porque (√-1)^2 = -1. Qualquer raiz quadrada é anulada pelo seu quadrado.



Velocidade negativa

A velocidade é uma medida que compreende espaço e tempo. Para se saber a velocidade de um corpo deve-se dividir o espaço percorrido pelo tempo decorrido. Se fiz 300Km em 2 horas, posso dizer que a minha velocidade é de 150Km/h.

Para se achar a velocidade temos de saber qual o ponto de origem, qual o ponto de destino e o tempo decorrido. Subtraio o ponto de destino ao ponto de origem e divido pelo tempo decorrido. Mas, se existe um ponto de origem e um ponto de destino, então tem de existir um sentido, não é? Portanto, se o meu ponto de origem é a esquerda e o de destino é a direita, o meu sentido é da esquerda para a direita. Se o meu ponto origem é sul e o ponto destino é norte, o meu sentido é sul/norte.

Pronto, então consideremos a A1:
Saio do Km 10 no sentido norte/sul e paro no Km 100. Demoro 30 minutos a percorrer o trajecto. Devo então subtrair 10 a 100 e dividir por 30, ou então por 0,5 se quiser fazer a conta em Km/h. Ora isso dá 3Km/m ou 180Km/h (eu tenho uma boa maquina), considerando que ao Km 10 já estava à mesma velocidade e não houve variação na velocidade. Ou seja, estou a descartar acelerações e desacelerações.

Até aqui nada de novo. Mas e o sentido inverso? Como é que se contabiliza? Pois, de demorar o mesmo tempo a fazer o caminho no sentido norte/sul temos (10-100)x0,5, porque o meu ponto de origem é 100 e o de destino é 10. Então temos –180Km/h. Pois velocidade negativa, não é? Não, deve-se chamar velocidade retrógrada, nunca negativa.

No caso da aceleração temos um problema idêntico: considerando o mesmo trajecto sul/norte (positivo) a minha aceleração é positiva e a desaceleração é considerada aceleração retrógrada, porque estou a diminuir a velocidade que me afasta do ponto origem. Mas no sentido contrário toda a aceleração é retrógrada, porque estou a aumentar a velocidade que me afasta do ponto de destino. Claro que toda a desaceleração neste sentido é positiva.

Pronto, quando me desloco no sentido que considerei como positivo, a minha desaceleração é uma força contrária ao sentido, logo retrógrada e vice-versa.

Tempo Imaginário

(esta sequência de quatro textos devem ser lidos de cima para baixo e começa em "O tempo existe?")

Como vimos nos exemplos anteriores conseguimos ter velocidades e acelerações positivas e retrógradas, trajectos positivos e negativos e tempos positivos e... e nada! O tempo é sempre maior ou igual a zero, nunca negativo.

Mas, mas... se temos a possibilidade de considerar a raiz quadrada de um número negativo, porque não podemos considerar o tempo numa forma negativa ou imaginária, também? Não, eu acho que não podemos, porque não conseguimos andar para trás no tempo. Só conseguimos ter tempo negativo se compararmos duas linhas de tempo diferentes.

No exemplo do texto anterior eu fiz 90Km em 30 minutos (0,5 horas). Imaginemos agora que o Zé faz o mesmo trajecto numa hora e meia (1,5 horas). Comparando o tempo do Zé com o meu podemos considerar que fiz o trajecto em menos uma hora (-1 hora) que ele. Neste caso consigo ter tempo negativo, mas no que respeita ao tempo absoluto, este será sempre positivo ou zero.

Nem poderia ser de outra forma, ou o nexo de causalidade cairia por terra, ou melhor, levantar-se-ia da terra. Veríamos as pessoas a sair de casa antes de entrarem, a ligar o carro antes de saírem de casa, a chegar à rua antes de ligarem o carro, enfim, teríamos efeito/causa. Teríamos?

Ponho à consideração: se conseguíssemos andar para trás no tempo, o nexo de causalidade não se manteria? Sei lá, eu acho que sim.

Causa: andar para trás no tempo;
Efeito: inversão do nexo de causalidade.

A partir daqui tudo o que dantes era causa passaria a efeito e tudo o que era efeito passaria a causa. Então ficaria: entrei em casa, porque saí; saí porque liguei o carro; liguei o carro porque cheguei à minha rua; etc, etc... Claro que estou a delirar. Isto não é possível neste exacto nanosegundo em que levanto o dedo da tecla "o" quando acabo de escrever tempo e não sei se será possível no próximo, mas, o que sei é que é possível representar toda esta panóplia de situações graficamente.

Como?!

Pegando novamente no trajecto do texto anterior (a minha imaginação/inspiração já teve melhor saúde), imaginemos que o Zé o faz de norte (Km 100) para sul (Km 10), mas de marcha à ré. Eu vou de carro ao lado do dele a filmar e configuro a minha máquina de filmar para gravar a hora na película. Imaginemos, então, que o Zé e eu demoramos uma hora a chegar ao Km 10. Se partirmos às 12:00h chegaremos às 13:00h.

Quando chego a casa introduzo a cassete no meu vídeo-gravador e começo a rebobiná-la. Mas lembrei-me de o fazer vendo o filme... ao contrário. Ora, como tenho a hora gravada na película, vou ver que o Zé fez o trajecto de sul (Km 10) para norte (Km 100), positivo portanto, a –90Km/h. Sim, sim, a –90Km/h, porque o trajecto é positivo, mas ele saiu do sul às 13:00h e chegou ao norte às 12:00h.

Portanto, sendo possível representar graficamente tempo absoluto de forma negativa, acho que podemos dizer que o tempo pertence a um conjunto, tal como os números complexos. Chamemo-lhe o Conjunto dos Tempos Imaginários, por exemplo, que por acaso é igual ao conjunto dos números reais.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Mapear drives Windows NT4 via Windows Vista

Não consegues mapear drives de rede do Windows NT4 Server através do Windows Vista? Consegues, consegues. Só terás de fazer duas pequenas alterações ao registry, na área de Local Security Authority.

Disclaimer: não edites o registry a teu bel prazer. Se não conheces o registry, pede a quem o conhece para fazer as próximas alterações. Se alterares chaves erradas, o Windows poderá deixar de funcionar definitivamente.

Vai ao registry do teu Windows Vista a:
HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Lsa

Altera o valor das seguintes chaves:
lmcompatibilitylevel = 0
nolmhash = 0

Et voilá.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

10+5=14,5

(da saga do 2+2=11)

Nas transações comerciais costuma usar-se os descontos 10%+5%, ou 10%+10%, etc. Este tipo de desconto é falacioso, porque o vendedor não está a oferecer 15% em 10+5, mas sim 14,5%, nem 20% em 10+10, mas sim 19%. Eu explico:

Quando alguém oferece 10+5 no desconto está a dizer 10% no valor inicial e 5% no valor adquirido após o primeiro desconto. Se pegarmos em 100€ e aplicarmos 10% de desconto, obtemos um valor de 90€ (subtraímos 10€, ou 10% em 100€). O segundo desconto (de 5%) é aplicado aos 90€ que dá um valor de 85,5€ (subtraímos 4,5€, ou 5% em 90€). Quer dizer, 10+5 converteu-se em 14,5.

Pois, por exemplo, 20+5 é igual a 24, ou 20+10 é igual a 28.

Estas contas são fáceis de fazer de cabeça. Somo os dois valores e subtraio o produto dos dois valores sobre 100. Ou seja, em 10+10 somo os dois valores que dá 20. A seguir multiplico os dois valores que dá 100. Divido este valor sempre por 100, que dá 1 e por fim subtraio este 1 aos 20 da primeira soma que dá 19.

x + y - ( x*y / 100 )

10 + 10 -> 10 + 10 – ( 10*10 / 100) = 20 – ( 100 / 100) = 20 – 1 = 19

10 + 5 -> 10 + 5 – ( 10*5 / 100) = 15 – ( 50 / 100) = 15 – 0,5 = 14,5

Também pode acontecer algo do género 20+10+5. A fórmula para a resolução passa pelas mesmas contas, mas desta vez tenho de achar a primeira (20+10) que dá 28 e depois a segunda (28+5) que dá 31,6%.

sábado, 29 de março de 2008

Não existência

E porquê?
Porque 1/2 = 0,50 e 1/4=0,25 e 1/10=0,01 e 1/100=0,001.

Quanto maior for o denominador, menor é o número, logo, se considerar infinito no denominador, o número é inifinitamente pequeno. Não existe.

Se considerarmos um corpo com a massa de 1/∞, esse corpo não existe. É nada, é composto por não existência. O contrário de ∞ é -∞, o recíproco de ∞ é não existência.


(Baseado na teoria da reciprocidade de Jack McNally)

sexta-feira, 7 de março de 2008

Sistemas biométricos

Os sistemas biométricos lêem e registam determinadas características físicas do ser humano, tais como a impressão digital, a íris e retina oculares, os contornos faciais, etc. Alguns destes sistemas são usados para registo de entradas e saídas de funcionários nas empresas.

O mais barato e funcional é o do registo da impressão digital. Só necessitamos de recolher algumas impressões de cada funcionário como modelo e a partir daqui usá-las para reconhecimento futuro. Basta colocar o dedo no sensor e é imediatamente reconhecido e registada a hora, que pode ser de entrada ou saída, num qualquer sistema informático.

Este tipo de sistemas acaba por se tornar engraçado e motivo de conversas ou brincadeiras à volta do assunto, o que torna mais fácil convencer alguns funcionários a marcarem o ponto. O problema é quando apanhamos um daqueles que berra a todos os pulmões que não quer ver a sua impressão digital guardada num sistema informático, ou ainda quem diga que o sensor (uma pequena luzinha vermelha, que até podia ser azul, mas prontoS) lhe pode queimar o dedo indicador direito.

Claro que, com imensa paciência, lá se explica que o que o sistema regista são algumas coordenadas e distâncias entre pontos das impressões digitais. Logo, é extremamente seguro, não sendo possível reproduzi-las, porque o que fica guardado são apenas algoritmos numéricos que são usados para posterior comparação.

Bom, mas agora está em estudo outro sistema biométrico: o da análise do ADN. Ainda estou para perceber como se faz a recolha do modelo e como se fará, depois, o registo de entradas e saídas. Bem, eu até imagino um recipiente tipo escarratório e o pessoal a passar e a mandar uma grande gosma. Tipo:

"Arrrrrre, pitui!"
Plim!
"Reconhecido como Anteberto Inidrogas Antunes – pode passar".

Também se pode recolher ADN através de outros fluídos do corpo humano, por isso deixo à vossa imaginação o modelo para recolha.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Novo conceito metamatemático

Hoje de manhã, ao longo da minha viagem até Torres Novas, o termómetro do meu carro, em determinada altura, marcava –0º centígrados. Hei atenção!, não comecem já a gozar, porque eu acho que o gajo tem carradas de razão.

É que zero gaffes do Sócrates é positivo, mas zero euros na carteira já é um conceito negativo. Zero opiniões do Marcelo é positivo, mas zero porcento de aumento no ordenado é negativo. Zero faltas ao hemiciclo é positivo, no entanto, zero promessas eleitorais cumpridas é profundamente negativo (aprofundar o negativismo do zero torna o conceito ainda mais metamatemático).

Pois é, a negatividade de um zero é um conceito para lá de metafísico. É metamatemático!

Enfim, tudo isto para dizer que o programador do termómetro do meu carro se esqueceu que, de vez em quando, a temperatura sobe de –1º para 0º. Pois, quando desce de 1º para 0º mantém o sinal (positivo), mas quando sobe de –1º para 0º não pode manter o sinal, ou negativa o zero.

Mas, reitero, o gajo tem carradas de razão.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Bailinho da Clix

Estou a levar o maior baile dos DNS da Clix. Primeiro acedia ao fórum e a qualquer outro lado menos aos Blogspots. Agora acedo a todos os Blogspots e não acedo ao fórum.

Ó senhores da Clix, parem lá de brincar às Internets e liguem de vez os DNS.

:(

Poste Escritum: o Google também já era.
Vou dormir.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

2+2=11

Dois mais dois é igual ao que eu quiser, dentro de um determinado universo chamado base de contagem. Na base 10, dois mais dois é igual a quatro, porque posso contar de zero a nove, logo o quatro é um algarismo válido.

Na base de contagem 10 o dez é uma concatenação de algarismos, o um e o zero, porque não existem mais caracteres a considerar. Só posso usar os existentes que são do zero até ao nove.

Na base de contagem hexadecimal, por exemplo, já existem outros caracteres a considerar a seguir ao nove. A contagem vai de zero a nove e depois vem o A, o B, o C, até ao F. O último caracter é o quinze da base 10. O 16 da base 10 já tem de ser o 10 na base hexadecimal. Contando, dá algo assim: 0, 1, 2, 3… 8, 9, A, B, C, D, E, F, 10, 11, 12, etc.

Tanto na base decimal como na base hexadecimal, dois mais dois é igual a quatro, porém, na base 3 o três não existe, tendo em consideração que na base 10 o dez também não existe como um só caracter. Então, na base 3 o três é 10, porque é a concatenação dos dois primeiros caracteres possíveis na base de contagem. Contando, fica assim: 0, 1, 2, 10, 11, 12, 20, 21, 22, 100!!!

Por isso o 11 na base 3 é o quatro na base 10, logo 2+2=11, na base 3. Dois mais dois, na base 4 é igual a 10.

À primeira vista até pode parecer complicado, mas… e se vos disser que todos nós, todos os dias, nos regemos por uma base de contagem que não a 10?

A base sexagesimal é a base de contagem 60, aquela que nos diz que o 60 não existe. Quando chega a cinquenta e nove minutos passa para a hora seguinte. Seis minutos é um décimo de hora, logo dez em cem na base centesimal. Portanto, 6=10. Este tipo de associação é deveras importante quando se tem de fazer contas com horas e convertê-las em partes decimais.

Os apontadores de pontos de entrada lidam com este tipo de conversão numa base diária. Quando precisam dizer a um programa de salários que determinado funcionário trabalhou 9,5 horas, terá de converter 9 horas e 30 minutos da base sexagesimal para a decimal.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Suporte à decisão

A melhor forma de se tomar decisões empresariais é ter informação fiável e imediata. Esta informação deve vir em forma de listagem em papel ou por qualquer via electrónica.

Ao contrário do que imensa gente pensa a informação deve vir o mais concentrada e condensada possível e explico porquê:

para tomar uma decisão de vulto só necessito saber a rama. Saber se os resultados deram ou não o que previ. Se sim, decido seguir em frente com a minha decisão. Se não, devo então descer uma patamar na minha informação e tentar perceber a rama (outra vez) do problema.

Quando digo descer um patamar, quero dizer descondensar a informação um nível e tentar que esse nível me dê a noção do que aconteceu para que as minhas previsões não se concretizassem. E devo fazer todos os esforços para que esta “descondensação” seja suficiente para tal.

Se for suficiente, tomo outra decisão: ou corrijo o erro e sigo em frente com a primeira decisão, ou corrijo a minha decisão inicial e tomo outro rumo ao nível de previsões. Se não for, devo então descer mais um patamar. Este deve mesmo ser o último suporte à decisão e deve conter apenas a informação suficiente para descobrir ou a gaffe das minhas previsões, ou o problema que originou o desvio. Devo então voltar à questão de corrigir o erro ou corrigir a decisão.

Para que este tipo de listagem seja possível é necessário que a informação seja inserida por fases também. Devo manusea-la de forma a que a fase 1 seja a fase principal e que esta seja subdividida em sub fases, tais como a 1.01, a 1.01.01, a 1.02.01 e assim sucessivamente. A 1.01 é a sub fase 01 da fase 1 e a 1.02.01 é a sub sub fase 01 da sub fase 02 da fase 1. No fundo é o manuseamento da informação por familias.

Quando necessito da rama, ou seja, da informação totalmente compactada, devo consultar unicamente a fase 1. Se esta não for suficiente, então devo descer ao nível das sub fases e analisa-las uma a uma e, se mesmo assim não for suficiente, devo então descer para as sub sub fases e analisa-las uma a uma também.

Aqui, nas sub sub fases, arrisco-me a ter imensas linhas de informação para ler, o que torna mais demorada a minha decisão.

Portanto, se eu conseguir decidir ao nível da fase 1, ganho imenso tempo, logo a minha produtividade aumenta e ainda evito a análise de toneladas de informação que não me servem para nada. É por isto que algumas empresas se perdem. A informação deve-nos chegar na medida certa. Nem muita nem muito pouca.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Back to fora business...

... é só trocar o org por net.

:)

sábado, 17 de novembro de 2007

Turismo


Foto: Roger Smith
Cerro Tololo Interamerican Observatory

Suponho que para se fazer uma viagem inter estelar e voltar ainda a tempo de comer uma francesinha ao jantar, se terá de inventar um foguete cujo combustível seja energia negra e ir colhendo-o durante a viagem. Afinal, é negra, mas é energia, ora. Actualmente não existe nenhum combustível eficaz que nos permita fazer uma viagem destas, por isso, ou começamos a dar largas à imaginação, ou não sairemos do nosso sistema solar nos próximos minutos celestes.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

David and Goliath


















Estou a preparar este Davidezinho:
Dual Core 2.0Ghz
Disco de 160Gb
2Gb RAM

A parte mais interessante vem agora:

Estão a ver aquela mancha castanha no canto inferior esquerdo do ecrã? É um sensor biométrico para impressão digital. Qual nome de utilizador, qual password; basta passar o dedinho e o gajo arranca prò windows de gás.

Esperem aí, há mais:

Agora reparem na luz azul no canto inferior direito. É mesmo o que estavam a pensar. Este gajinho, de 1.8Kg e ecrã de 13.7", tem incorporado um leitor 3G/UMTS/HSDPA. Ou seja, é só lá colocar o cartão SIM e o gajo conecta-se automaticamente à Internet via Vodafone, Optimus, TMN ou qualquer um outro fornecedor de Internet wireless.

Além de tudo isto, tem leitor de cartões de memória SD, à frente, ao centro, junto daqueles dois buraquinhos. Gravador de DVDs e tudo o resto que um portátil costuma ter.

E é Tablet, o que quer dizer que o ecrã roda horizontalmente 180º e ainda fecha com o ecrã virado para cima. Assim ó:













A marca: Fujitsu-Siemens Tablet T4220.

O preço: ~3390 Sestércios com Docking Station incluída.

Explore o céu com o Google Earth

Planning the journey


quinta-feira, 15 de novembro de 2007

20 minutos e 4 horas

Um colega andava há três meses a azucrinar-me a téte para melhorar a condição da máquina dele. Dizia que demorava dez minutos a arrancar e outros dez a desligar. Disse-lhe: "Olha uma ideia fixe: não desligues a máquina. Ganhas logo vinte minutos por dia."

Bom, mas tinha mesmo de lhe resolver o problema e então desloquei-me lenta e pesarosamente até ao gabinete do rapaz, técnico de qualidade. Após uma longa e cuidadosa análise de trinta segundos deparei que o pc era um Pentium IV a 2.6Ghz. “Bolas, meu, com uma máquina destas, para word e excel, tás muito bem servido. Qual é o problema?” Encolheu os ombros e disse-me “só sei que demora dez minutos a…”. Interrompi-o: “Já sei, já sei…”

Deparei, então, que o pc tinha um disco de 3Gb. Yep, 3Gb. Há telemóveis com mais capacidade, LOL! Tentei lembrar-me a que propósito uma máquina daquelas tinha um disco tão “dinossaurico” e lembrei-me que há alguns anos aquela máquina tinha queimado a placa principal, vulgo mother board, e que a reparação tinha sido a substituição da dita, mas, para não ficar demasiado cara, não substitui mais nada.

Disse ao rapaz que com meia dúzia de reis de mel coado lhe resolveria o problema. Iria comprar um disco de 160Gb e 1 Gb de memória e que a máquina até iria voar, carago. Diz o gajo: “E isso vai demorar mais três meses?” Cabranote mal agradecido!

Comprei as peças e avisei-o.

“Quanto tempo demora a substituição?” – perguntou.
“20 minutos.” – contrapus.

Comecei por colocar o disco antigo como slave e o novo como master, para que os dois se entendessem. Formatei uma disquete com arranque DOS e copiei o Ghost da Symantec (programa para copiar integralmente informação de um disco para outro) para lá. Introduzi o disquete no drive, arranquei com o pc e… prontoS, começaram aqui todos os problemas da minha vida.

A disquete não arrancava, com um erro que só os semideuses da micro$oft conseguem entender. Ok, acho que percebi que o problema residia no drive avariado. Então, via Nero, criei um cd de arranque com o denominado Ghost lá dentro. Introduzi o cd no drive, arranquei com o pc e… ProntoS, começaram aqui todos os problemas da minha vida.

O cd também não arrancava. Comecei a desesperar e a dizer ao rapaz que era melhor ficar com o disco antigo e tal, porque o disco novo também poderia estar avariado, já que nada funcionava naquele pc. Fosca-se!

Depois lembrei-me que tinha um cd do windows 98 que arrancava em DOS. E funcionou. O cd do windows 98 pergunta no início se quero instalar o windows ou arrancar em DOS com suporte para cd. Então, depois de arrancar, coloquei o cd do Ghost e comecei a fazer a cópia do disco antigo para o novo. Estava a ficar mais contentinho. A coisa estava a rolar. Após a cópia, retirei o disco de 3Gb, arranquei com o pc e… ProntoS, começaram aqui todos os problemas da minha vida.

O pc tinha ligada uma pen de 1Gb e o windows xp ao arrancar passou-se com ela e começou o fazer-lhe uma verificação limpando-a completamente. Um giguita de info prò galheiro. AH, Ah, ah… :( Logo de seguida afinfa-me com uma msg a dizer que existia um erro com a licença do windows e não podia arrancar.

Ok, toca a ligar o disco antigo outra vez, formatar o novo e Ghost nos cabrões outra vez. Após mais vinte minutos de cópia lá ficou tudo bem desta vez. Passaram-se 4 (quatro) horas.

Mais valia ir cavar batatas. Basta semear, regar e esperar que cresçam…